terça-feira, 6 de setembro de 2016

CONFISSÃO E ORAÇÃO SECRETA


”Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás”
 (Romanos 7:7)
   Estava no mais intimo do meu quarto mergulhada em minhas leituras diárias, quando comecei a ler um dos escritos do Pastor Presbiteriano e missionário Robert Murray, tal escrito, trata da Reformação Pessoal & a Oração Secreta, ao ler cada palavra me senti quebrada por dentro, me identifiquei com a dor de Murray ao falar sobre o seu pecado, e é sobre isso que vamos tratar hoje, na busca pela santidade, o arrependimento verdadeiro, a confissão A DEUS de nossos pecados mais íntimos, a dor do pecar, a vergonha em olhar para Cristo, santo, e sem macula, e olhar para nós mesmos, impuros por natureza, e o perdão que só Deus pode nos conceder.
   Logo no inicio de seu escrito, Murray diz: “Para manter uma consciência livre de ofensa, estou convencido de que eu devo confessar mais os meus pecados. Eu penso que eu devo
Ele introduz reforçando a importância da nossa confissão constante, Robert, conseguia sentir através da obra do Espirito Santo que habita em nós, quando algo era pecado, e sentia a enorme necessidade de confessar tal delito prontamente, me senti admirada pois ele tem razão ao falar isso, devemos sim, manter um arrependimento constante, e uma confissão sempre a ponta da língua, muitas vezes pecamos e nem percebemos, muitas vezes algo desagrada ao nosso Deus, e nem percebemos que o fazemos, e por isso devemos nos arrepender ate nisso, de mesma forma mais ainda daquilo que temos consciência que erramos. A agonia que Murray sentia pelo seu pecado era tão grande que ele dizia que em certos momentos de seu dia, no melhor momento como ele achava, depois do almoço e depois do chá, deveria confessar solenemente os seus pecados das horas anteriores, e buscar a sua remissão completa.

   O Pastor Robert nos mostra que devemos olhar para os nossos pecados à luz da santa lei, à luz da face de Deus, à luz da cruz, à luz trono de julgamento, à luz do inferno, à luz da eternidade, tendo isso um peso maior em nossos corações, ele nos mostra também, que devemos examinar os nossos sonhos, pensamentos vagueantes, predileções, ações recorrentes, hábitos de pensamento, sentimento, palavra e ação; as calúnias de nossos inimigos e as reprovações, e até gracejos dos nossos amigos, para descobrir os traços de nosso pecado predominante, assunto para a confissão.
   Queridas irmãs, devemos ir a Cristo para o perdão de cada pecado, devemos confessar os mesmo, pois Ele é fiel e justo para perdoar os nossos delitos e nos purificar de toda
injustiça (1 João 1:9). Devemos fugir de toda a tentação, de acordo com Provérbios 4:15: “Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo”, temos que constantemente, derramar o nosso coração a Deus, orando por inteira conformidade com Cristo, ainda acera do pecado Murray diz: “Eva, Acã, Davi, todos caíram através da concupiscência dos olhos. Eu devo fazer uma aliança comigo, e orar, “Desvia os meus olhos de contemplar a vaidade”. Satanás torna os homens não-convertidos como a víbora surda, ao som do evangelho. Eu devo orar para ser feito surdo pelo Espírito Santo a todos que querem me seduzir ao pecado.”. Nossa oração constante deve ser dessa forma irmãs, temos que nos recordar que não podemos omitir qualquer uma das partes da oração, cuja essas são, confissão, adoração, ação de graças, petição e intercessão. O correto seria que a oração viesse em primeiro lugar, ao amanhecer, que nossas primeiras horas do dia fossem orando secretamente ao nosso Deus, Davi diz: “Pela manhã ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei” (Salmos 5:3). Eu sinto que é muito melhor começar com Deus, ver Seu rosto primeiro, aproximar a nossa alma dEle, antes que nos aproximemo-nos de outrem. “Quando acordo ainda estou Contigo” (Salmos 139:18).

   Por fim, já certos que devemos ter consciência de uma oração e confissão constante, Murray encerra seu escrito com a seguinte frase: ”Estou convencido de que eu nunca devo fazer nada sem oração, e, se for possível, especial oração secreta, eu devo passar as melhores horas do dia em comunhão com Deus. Este é a minha mais nobre e mais frutífera ocupação, e isto não deve ser empurrado para qualquer canto.”. Que possamos amadas irmãs em cristo, aprender tudo isso, e manter nossos olhos fixos em Deus, e, nos dedicar a oração secreta reclusas a sós em nossa habitação. (Mateus 6:6)
Soli Deo Gloria

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